quinta-feira, 22 de abril de 2010

Substituição tributária do ICMS


Na substituição tributária o ICMS é calculado sobre o preço final sugerido pelo fabricante. Caso o preço praticado seja menor que a base de cálculo prevista, a diferença pode ser recuperada.





2 Principais erros e correções

A Comunicação de Irregularidades em Notas Fiscais, mais conhecida como Carta de Correçãoé um documento comercial, impresso em formulário adquirido em papelarias ou elaborado pelo próprio contribuinte.

A referida Carta de Correção devida á sua terminologia, leva os contribuintes a crerem equivocadamente que seu preenchimento corrige incorreção ocorrida por ocasião da emissão de notas fiscais. Contudo, o fisco informalmente o admite apenas para correção de alguns dados secundários, que não tem relevância (como pro exemplo, alteração do nome de Rua para Avenida,).

Assim, a referida carta de correção será aceita se for para alteração de dados que não sejam valores e nem data. Caso o erro seja no valor, se a menor caberá a emissão de uma nota fiscal complementar, e se a maior a solicitação de declaração de não aproveitamento de créditos além de outras providências.



2.1 Nota fiscal a maior ou a menor.





2.2 Carta de correção (eletrônica)

Primeiramente, cabe esclarecer que a CC-e ainda não foi implementada. Conforme o caso e o que necessitar ser corrigido, o contribuinte poderá utilizar-se da NF-e de Ajuste, ou buscar o procedimento fiscal adequado para a situação (NF-e Complementar, NF-e de Entrada, etc.).

Após ser implementada, o emitente poderá sanar erros em campos específicos da NF-e por meio de Carta de Correção Eletrônica - CC-e, devidamente autorizada mediante transmissão à Secretaria da Fazenda.

Similar ao que ocorre com a NF-e de Ajuste, não poderão ser sanados erros relacionados:

1 - às variáveis consideradas no cálculo do valor do imposto, tais como: valor da operação ou da prestação, base de cálculo e alíquota (para estes casos deverá ser utilizada NF-e Complementar);

2 - a dados cadastrais que impliquem alteração na identidade ou no endereço de localização do remetente ou do destinatário;

3 - à data de emissão da NF-e ou à data de saída da mercadoria.

Importante: Não só a CC-e ainda não foi implementada como também seu leiaute ainda não foi publicado em Ato Cotepe, sendo permitido o uso da Carta de Correção em papel, conforme definido através do ajuste Sineif 01/07.



2.3Cancelamento de documentos fiscais

Somente poderá ser cancelada uma NF-e cujo uso tenha sido previamente autorizado pelo Fisco (protocolo “Autorização de Uso”) e desde que não tenha ainda ocorrido o fato gerador, ou seja, ainda não tenha ocorrido a saída da mercadoria do estabelecimento. Atualmente o prazo máximo para cancelamento de uma NF-e é de 168 horas (7 dias), contado a partir da autorização de uso.

O Pedido de Cancelamento de NF-e deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. A transmissão poderá ser realizada por meio de software desenvolvido ou adquirido pelo contribuinte ou disponibilizado pela administração tributária. Da mesma forma que a emissão de uma NF-e de circulação de mercadorias, o pedido de cancelamento também deverá ser autorizado pela SEFAZ. O leiaute do arquivo de solicitação de cancelamento poderá ser consultado no Manual de Integração do Contribuinte.



2.4 Recuperação dos impostos

Consiste na recuperação de impostos, taxas e contribuições pagos pelo contribuinte, estabelecidos ilegalmente pelo Governo.

Existem certos princípios constitucionais que o governo nem sempre observa, como por exemplo, o principio da anualidade. Um tributo novo só pode entrar em vigor no ano seguinte ao da sua publicação, uma alíquota só pode ser aumentada por lei e nunca por portaria, e assim por diante. Por esta razão, muitos tributos são estabelecidos ilegalmente pelo governo

Para recuperar esses tributos faz-se o levantamento completo de todos os tributos indevidamente cobrados pelo governo, que tenham sido pagos pela empresa, corrigindo-os monetariamente e convertendo-os para a moeda atual.

Através de medida judicial, ou procedimento administrativo fica o contribuinte habilitado a efetivar a recuperação do tributo



2.5 Denegação/rejeição

Quando uma nota submetida à Secretaria da Fazenda não é aprovada, ela pode ser classificada como rejeitada ou denegada. A diferença entre elas:

Uma Nota é Rejeitada quando contém erros nas informações de faturamento, quando a empresa não está cadastrada como emissora de NF-e ou quando a sua assinatura digital está corrompida. Inconsistências no cadastro de clientes das empresas emissoras são as principais causas de rejeições de NF-e. Esta nota poderá ser corrigida e submetida novamente à SEFAZ, utilizando-se a mesma numeração de nota ou com uma nova numeração, já que uma nota rejeitada não é registrada na base de NF-e’s da Secretaria da Fazenda.

A reapresentação de uma nota já submetida e autorizada anteriormente, também irá resultar em rejeição, neste caso por duplicidadade de NF-e.

A denegação de uma NF-e ocorre quando o emissor, e em alguns casos o destinatário também, apresentam pendências fiscais perante a Secretaria da Fazenda do seu estado, geralmente por não cumprimento nas entregas de obrigações acessórias previstas na legislação. Neste caso a empresa estará impedida de faturar até que ela regularize sua situação fiscal.

Diferente da situação de rejeição, NF-e’s denegadas são registradas na base da SEFAZ, impedindo a reutilização daquela numeração de NF-e posteriormente.



2.6 Inutilização

Durante a emissão de NF-e é possível que ocorra, eventualmente, por problemas técnicos ou de sistemas do contribuinte, uma quebra da seqüência da numeração. Exemplo: a NF-e nº 100 e a nº 110 foram emitidas, mas a faixa 101 e 109, por motivo de ordem técnica, não foi utilizada antes da emissão da nº 110.

A inutilização de número de NF-e tem a finalidade de permitir que o emissor comunique à SEFAZ, até o décimo dia do mês subseqüente, os números de NF-e que não serão utilizados em razão de ter ocorrido uma quebra de seqüência da numeração da NF-e. A inutilização de número só é possível caso a numeração ainda não tenha sido utilizada em nenhuma NF-e (autorizada, cancelada ou denegada).

A inutilização do número tem caráter de denúncia espontânea do contribuinte de irregularidades de quebra de seqüência de numeração, podendo o fisco não reconhecer o pedido nos casos de dolo, fraude ou simulação apurados.

As NF-e canceladas, denegadas e os números inutilizados devem ser escriturados, sem valores monetários, de acordo com a legislação tributária vigente.



2.7 Contingência – SCAN Formulário de Segurança DPEC

.Para emissão normal e através do SCAN, após a obtenção da autorização de uso, o emissor poderá imprimir o DANFE em papel comum, informando o número do protocolo de autorização de uso e a data e a hora de autorização no Campo 2. O Campo 1 conterá a mensagem informando onde pode ser consultada a autenticidade da NF-e a partir do valor da chave de acesso.

Para utilizar o DPEC, o emissor deve gerar a Declaração Prévia de Emissão em Contingência (DPEC), que consiste em um arquivo de resumo das operações que está realizando. Este arquivo será transmitido ao Ambiente Nacional para registro da DPEC. Após o registro da DPEC o emissor poderá imprimir o DANFE em papel comum devendo consignar o número e data e hora do registro do DPEC



3 Relacionado a Nota Fiscal Eletrônica NF-e e DANFE

Não há regras estabelecidas da forma como o fornecedor irá entregar a NF-e a seu cliente, de modo que esta entrega pode ocorrer da melhor maneira que aprouver às partes envolvidas. A transmissão, em comum acordo com as partes poderá ocorrer, por exemplo: por e-mail, disponibilizada num site e acessível mediante uma senha etc.

Com relação à obrigatoriedade da entrega, o § 7º da cláusula sétima do Ajuste SINIEF 07/05 determina que o emitente da NF-e deverá, obrigatoriamente, encaminhar ou disponibilizar download do arquivo eletrônico da NF-e e seu respectivo protocolo de autorização ao destinatário, observado leiaute e padrões técnicos definidos em Ato COTEPE. A cláusula décima do mesmo Ajuste determina que o emitente e o destinatário deverão manter em arquivo digital as NF-e pelo prazo estabelecido na legislação tributária para a guarda dos documentos fiscais, sendo que, caso o destinatário não seja contribuinte credenciado para a emissão de NF-e, alternativamente ao disposto acima, deverá manter em arquivo o DANFE relativo à NF-e da operação.

DANFE – Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

O DANFE deverá ser impresso em papel, exceto papel jornal, no tamanho mínimo A4 (210 x 297 mm) e máximo ofício 2 (230 x 330 mm), podendo ser utilizadas folhas soltas, formulário contínuo ou formulário pré-impresso e, em caso de contingência, formulário de segurança ou Formulário de Segurança para Impressão de Documento Auxiliar de Documento Fiscal Eletrônico (FS-DA).



3.3.1 Implantação – contribuintes obrigados e voluntários

quinta-feira, 8 de abril de 2010

A fruta da parreira




Foto cedida por vinícola Chatham Hill

Uvas tintas

As uvas para produção de vinho são cultivadas em muitos países, como Itália, França, Chile, Estados Unidos e Austrália. No Brasil, o maior produtor é o Rio Grande do Sul, responsável por 80 a 90% da produção de vinho do país. Tipos diferentes de uvas (brancas ou tintas) são cultivados no mundo para elaboração de vinho. Algumas das brancas são:



Chardonnay;

Sauvignon Blanc;

Sémillon;

Moscatel;

Trebbiano (ou Ugni Blanc).

Entre as tintas se destacam:



Cabernet Sauvignon;

Cabernet Franc;

Merlot;

Tannat;

Syrah;

Sangiovese.



Foto cedida por vinícola Chatham Hill

Um vinhedo



Geralmente, o tipo de uva usado para fazer o vinho dá nome a ele, como por exemplo, Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Merlot. Alguns vinhos são misturas de outros tipos de vinhos, como a maioria dos vinhos europeus. A mistura dos vinhos para produzir um novo sabor faz parte da arte da produção de vinhos.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Uva


Situação problema :Identificar se o produtor está tendo lucro ou prejuízo com a produção do vinho.



Objetivo Geral :Identificar se o produtor de uva do Município de Gaurama está tendo lucro ou prejuízo com a produção do vinho.



Objetivo Específico:

Identificar o rendimento;

Identificar o custo das etapas para a produção de uva .

Identificar o custo para a fabricação do vinho.





Justificativa

Este trabalho se justifica pela implatação da prática referente a teoria aprendida no curso Técnico de Contabilidade, tal como ajudar o produtor de vinho a identificar o custo para a implatação e produção através do levantamento de cada material, insumo e mão de obra necessária para esse empreendimento.

Identificando os custos para podermos verificar se o produtor estará tendo lucro ou prejuízo com a venda da sua produção.



Referencial teórico:

Custos (fixo e variável)

Etapas da produção da uva

Custos de cada etapa da produção da uva.

DRE





Cronograma de ações

Dia18/03/2010 levantamento e delimitação do tema exercido no laboratório de informática.

Pesquisa com Vanderlei Bandiera produtor de uva e vinho para a venda feita por Viviane na propriedade de Paulo Bento.

Pesquisa com Renato Francisco Peccini produtor para consumo próprio .



Metodologia



A metodologia aplicada se baseia em pesquisa de campo do tipo com produtores de uva para identificar os custos de produção afim de responder a pergunta da situação problema: “Quanto custa produzir 1 Kg de uva para o consumo inatura e o custo de um litro de vinho.”





http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Uva/UvasViniferasRegioesClimaTemperado/clima.htm
http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Uva/UvasViniferasRegioesClimaTemperado/clima.htm
Embrapa Uva e Vinho

Sistema de Produção, 10

ISSN 1678-8761 Versão Eletrônica

Dez./2005

Sistema de Produção de Uva de Mesa no Norte do Paraná

Loiva Maria Ribeiro de Mello

José Odair Mazia

Apresentação

Clima

Cultivares

Implantação do vinhedo

Poda e quebra de dormência

Doenças e seu controle

Pragas da videira

Tecnologia de aplicação de agrotóxicos para vitivinicultura

Normas para aplicação de agrotóxicos

Colheita e manuseio pós-colheita

Manejo da irrigação

Custos e rentabilidade

Referências

Autores

Glossário



Expediente Custos e rentabilidade

Os custos de produção de uvas variam de acordo com o sistema de condução, a densidade de plantio, o solo, o valor da mão de obra, os preços dos insumos, a tecnologia empregada, entre outros. Assim os coeficientes técnicos apresentados e os valores estimados, representam uma aproximação da realidade baseada em dados obtidos na região de Maringá, para as duas safras anuais.



Custos de Instalação

Custos de Manutenção

Rentabilidade





Custos de Instalação



Na tabela 1 são apresentados os custos de implantação referentes ao primeiro ano. Considerou-se um vinhedo conduzido no sistema latada (pérgola), com espaçamento de 3 metros entre filas por 6,0 metros entre plantas. Para a instalação foram considerados todos os custos, exceto a remuneração da terra e os juros sobre o capital empregado. Os custos totais de implantação por hectare somam R$ 51.238,10, sendo que os custos de instalação do sistema de condução perfazem o maior valor R$ 39.739,40.



Custos de Manutenção



Os custos de manutenção referem-se aos gastos com insumos, mão-de-obra, máquinas, comercialização, depreciação do vinhedo e utensílios diversos para um hectare de uvas finas para mesa nos dois ciclos anuais (safra normal e safra temporã).Em valores de dezembro de 2005 foram estimados em R$ 38.882,50 por ano ano (Tabela 2). A vida útil considerada para os parreirais foi de 12 anos, 24 anos para o sistema de condução e de irrigação e 10 anos para os demais equipamentos. Também foi levado em consideração que cada produtor cultiva em média 2 ha. Não foi considerado valor residual. Outro fator importante a ser considerado é que não é proprietário da terra quem cultiva o vinhedo, mas parceiros que cobram 35% da produção como remuneração da mão-de-obra empregada, ficando todos os demais custos por conta do proprietário.



Rentabilidade



A produção média esperada é de 20 t/ha para cada uma das safras, sendo que o preço da uva para a Safra Normal é de 1,20 reais ao quilo e para a safra Temporã, 1,00 ao quilo. Em anos anteriores os preços praticados foram um pouco inferiores, no entanto em 2005 deverão obter recuperação, podendo ser superiores à media considerada. Neste cenário a rentabilidade esperada é de R$ 5.117,50 por hectare por ano para remuneração da terra e do capital empregado.



Tabela 1. Custo de Implantação de um hectare de uvas de mesa finas no sistema latada, espaçamento 3,0 m x 6,0 m - em Reais de dezembro de 2005

Itens Unidade Quantidade Preço Total

1 - Sistema de Condução 39.379,40

Postes cantoneiros (12cm x 3,00m) Un. 4 30,00 120,00

Postes externos (10cm x 3,00m) Un. 128 16,00 2.048,00

Palanques internos (5-8cm x 3,20m) Un. 678 9,00 6.102,00

Palanques internos (5-8cm x 2,20m) Un. 434 6,00 2.604,00

Cabo de aço (250m) rolo 2 425,00 850,00

Arame 8 kg 85 5,00 425,00

Arame 12 kg 342 5,20 1.778,40

Arame 14 kg 860 5,20 4.472,00

Arame 18 kg 10 8,00 80,00

Arame frutifio/culturas aéreas m. 4.000 0,18 720,00

Alça pré formada Un. 136 5,00 680,00

Tela 18% m2 10.000 1,35 13.500,00

Tela 30% m2 800 2,00 1.600,00

Construção da Latada (m. obra) m2 10.000 0,28 2.800,00

Instalação do telado (m. obra) m2 10.000 0,16 1.600,00



2 - Irrigação 36.500,00

Microaspersão (instalado) Un. 1 6.500,00 6.500,00



3 - Insumos 4.268,90

Balainhos com porta enxerto Ud 556 1,20 667,20

Esterco bovino Ton 15 100,00 1.500,00

Calcário (Mineral) sc 20 7,00 140,00

Super simples kg 600 0,60 360,00

Cloreto de Potássio kg 170 0,86 146,20

Uréia kg 250 0,90 225,00

Adubo 20/05/2020 kg 250 0,80 200,00

Ácido Bórico kg 10 3,50 35,00

Sulfato de Cobre kg 25 4,50 112,50

Cal Kg 25 0,60 15,00

Fungicidas de contato kg 25 16,00 400,00

Fungicidas sistêmicos kg 8 58,50 468,00



4 - Preparo do Solo e Plantio 645,00

Aração h/m 4 30,00 120,00

Gradagem h/m 2 30,00 60,00

Terraceamento h/m 1 30,00 30,00

Calagem h/m 1 30,00 30,00

Alinhamento h/d 2 15,00 30,00

Preparo das covas h/d 20 15,00 300,00

Plantio h/d 2 15,00 30,00

Estaqueamento h/d 3 15,00 45,00



5 - Tratos Culturais 444,80

Capinas h/d 24 15,00 360,00

Adubação cobertura h/d 22 15,00 330,00

Tutoramento h/d 2 15,00 30,00

Plantio das mudas h/d 2 15,00 30,00

Condução h/d 10 15,00 150,00

Tratamento fitossanitários h/d 30 15,00 450,00

Enxertia un. 556 0,80 444,80





TOTAL 51.238,10

Fonte: Mello, L. M. R.





Tabela 2. Custos operacionais anuais de um hectare de uvas finas no sistema latada, espaçamento 3,00m x 6,00m, em reais de dezembro de 2005.

Safra Normal Safra Temporã

Unidade Preço Quant. Valor Quant. Valor

Insumos 10.865,00 9.631,50

Esterco bovino T 100,00 10 1.000,00 0 0,00

Calcário (Mineral) sc 7,00 10 70,00 0 0,00

Super simples kg 0,60 1.200 720,00 0 0,00

Cloreto de Potássio kg 0,86 300 258,00 200 172,00

Uréia kg 0,90 500 450,00 500 450,00

Adubo 20/05/2020 kg 0,80 500 400,00 500 400,00

Ácido Bórico kg 3,50 15 52,50 5 17,50

Sulfato de Cobre kg 4,50 25 112,50 50 225,00

Cal kg 1,00 25 25,00 50 50,00

Fungicidas de Contato kg 16,00 25 400,00 25 400,00

Fungicidas Sistêmicos kg 90,00 19 1.710,00 25 2.250,00

Inseticidas L 40,00 6 240,00 6 240,00

Fosfito de Potássio L 20,00 30 600,00 30 600,00

Dormex L 48,00 4 192,00 4 192,00

Ac. Giberélico gr 7,00 10 70,00 10 70,00

Grampo cx 2,00 35 70,00 35 70,00

Fita Plástica Pc 3,50 50 175,00 50 175,00

Caixas de papelão un. 1,20 3.600 4.320,00 3.600 4.320,00



Tratos Culturais 8.400,00 7.000,00

Mão-de-obra 35% da produção total



Depreciação 1.493,00 1.493,00



Total por safra 20.758,00 18.124,50

Fonte: Mello, L. M. R.





Tabela 3. Outros investimentos

Unidade Preço Quant. Valor

Alceador ud 180,00 2 360,00

Tesoura de poda ud 50,00 4 200,00

Tesoura de raleio ud 17,50 6 105,00

Mangueira 5/16 m 3,50 70 245,00

Martelo ud 13,00 1 13,00

Alicate ud 15,00 1 15,00

Equipamento de proteção(ha/ano) ud 50,00 2 100,00

Capote (ha/ano) ud 18,00 2 36,00

Máscara ud 40,00 1 40,00

Botas (ha/ano) par 29,00 2 58,00

Contentores ud 10,00 20 200,00

Roçadeira Manual ud 1000,00 1 1.000,00

Cano PVC 1/2 (ha) m 80,00 1 80,00

Bomba MB 42 ud 2000 1 2.000,00

Motor monofásico 5cv ud 890 1 890,00

Barra Completa ud 80 1 80,00

Total 5.422,00

Fonte: Mello, L. M. R.







Todos os direitos reservados, conforme Lei n° 9.610
Embrapa Uva e Vinho

Sistema de Produção, 10

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Dez./2005

Sistema de Produção de Uva de Mesa no Norte do Paraná

Loiva Maria Ribeiro de Mello

José Odair Mazia

Apresentação

Clima

Cultivares

Implantação do vinhedo

Poda e quebra de dormência

Doenças e seu controle

Pragas da videira

Tecnologia de aplicação de agrotóxicos para vitivinicultura

Normas para aplicação de agrotóxicos

Colheita e manuseio pós-colheita

Manejo da irrigação

Custos e rentabilidade

Referências

Autores

Glossário



Expediente Custos e rentabilidade

Os custos de produção de uvas variam de acordo com o sistema de condução, a densidade de plantio, o solo, o valor da mão de obra, os preços dos insumos, a tecnologia empregada, entre outros. Assim os coeficientes técnicos apresentados e os valores estimados, representam uma aproximação da realidade baseada em dados obtidos na região de Maringá, para as duas safras anuais.



Custos de Instalação

Custos de Manutenção

Rentabilidade





Custos de Instalação



Na tabela 1 são apresentados os custos de implantação referentes ao primeiro ano. Considerou-se um vinhedo conduzido no sistema latada (pérgola), com espaçamento de 3 metros entre filas por 6,0 metros entre plantas. Para a instalação foram considerados todos os custos, exceto a remuneração da terra e os juros sobre o capital empregado. Os custos totais de implantação por hectare somam R$ 51.238,10, sendo que os custos de instalação do sistema de condução perfazem o maior valor R$ 39.739,40.



Custos de Manutenção



Os custos de manutenção referem-se aos gastos com insumos, mão-de-obra, máquinas, comercialização, depreciação do vinhedo e utensílios diversos para um hectare de uvas finas para mesa nos dois ciclos anuais (safra normal e safra temporã).Em valores de dezembro de 2005 foram estimados em R$ 38.882,50 por ano ano (Tabela 2). A vida útil considerada para os parreirais foi de 12 anos, 24 anos para o sistema de condução e de irrigação e 10 anos para os demais equipamentos. Também foi levado em consideração que cada produtor cultiva em média 2 ha. Não foi considerado valor residual. Outro fator importante a ser considerado é que não é proprietário da terra quem cultiva o vinhedo, mas parceiros que cobram 35% da produção como remuneração da mão-de-obra empregada, ficando todos os demais custos por conta do proprietário.



Rentabilidade



A produção média esperada é de 20 t/ha para cada uma das safras, sendo que o preço da uva para a Safra Normal é de 1,20 reais ao quilo e para a safra Temporã, 1,00 ao quilo. Em anos anteriores os preços praticados foram um pouco inferiores, no entanto em 2005 deverão obter recuperação, podendo ser superiores à media considerada. Neste cenário a rentabilidade esperada é de R$ 5.117,50 por hectare por ano para remuneração da terra e do capital empregado.



Tabela 1. Custo de Implantação de um hectare de uvas de mesa finas no sistema latada, espaçamento 3,0 m x 6,0 m - em Reais de dezembro de 2005

Itens Unidade Quantidade Preço Total

1 - Sistema de Condução 39.379,40

Postes cantoneiros (12cm x 3,00m) Un. 4 30,00 120,00

Postes externos (10cm x 3,00m) Un. 128 16,00 2.048,00

Palanques internos (5-8cm x 3,20m) Un. 678 9,00 6.102,00

Palanques internos (5-8cm x 2,20m) Un. 434 6,00 2.604,00

Cabo de aço (250m) rolo 2 425,00 850,00

Arame 8 kg 85 5,00 425,00

Arame 12 kg 342 5,20 1.778,40

Arame 14 kg 860 5,20 4.472,00

Arame 18 kg 10 8,00 80,00

Arame frutifio/culturas aéreas m. 4.000 0,18 720,00

Alça pré formada Un. 136 5,00 680,00

Tela 18% m2 10.000 1,35 13.500,00

Tela 30% m2 800 2,00 1.600,00

Construção da Latada (m. obra) m2 10.000 0,28 2.800,00

Instalação do telado (m. obra) m2 10.000 0,16 1.600,00



2 - Irrigação 36.500,00

Microaspersão (instalado) Un. 1 6.500,00 6.500,00



3 - Insumos 4.268,90

Balainhos com porta enxerto Ud 556 1,20 667,20

Esterco bovino Ton 15 100,00 1.500,00

Calcário (Mineral) sc 20 7,00 140,00

Super simples kg 600 0,60 360,00

Cloreto de Potássio kg 170 0,86 146,20

Uréia kg 250 0,90 225,00

Adubo 20/05/2020 kg 250 0,80 200,00

Ácido Bórico kg 10 3,50 35,00

Sulfato de Cobre kg 25 4,50 112,50

Cal Kg 25 0,60 15,00

Fungicidas de contato kg 25 16,00 400,00

Fungicidas sistêmicos kg 8 58,50 468,00



4 - Preparo do Solo e Plantio 645,00

Aração h/m 4 30,00 120,00

Gradagem h/m 2 30,00 60,00

Terraceamento h/m 1 30,00 30,00

Calagem h/m 1 30,00 30,00

Alinhamento h/d 2 15,00 30,00

Preparo das covas h/d 20 15,00 300,00

Plantio h/d 2 15,00 30,00

Estaqueamento h/d 3 15,00 45,00



5 - Tratos Culturais 444,80

Capinas h/d 24 15,00 360,00

Adubação cobertura h/d 22 15,00 330,00

Tutoramento h/d 2 15,00 30,00

Plantio das mudas h/d 2 15,00 30,00

Condução h/d 10 15,00 150,00

Tratamento fitossanitários h/d 30 15,00 450,00

Enxertia un. 556 0,80 444,80





TOTAL 51.238,10

Fonte: Mello, L. M. R.





Tabela 2. Custos operacionais anuais de um hectare de uvas finas no sistema latada, espaçamento 3,00m x 6,00m, em reais de dezembro de 2005.

Safra Normal Safra Temporã

Unidade Preço Quant. Valor Quant. Valor

Insumos 10.865,00 9.631,50

Esterco bovino T 100,00 10 1.000,00 0 0,00

Calcário (Mineral) sc 7,00 10 70,00 0 0,00

Super simples kg 0,60 1.200 720,00 0 0,00

Cloreto de Potássio kg 0,86 300 258,00 200 172,00

Uréia kg 0,90 500 450,00 500 450,00

Adubo 20/05/2020 kg 0,80 500 400,00 500 400,00

Ácido Bórico kg 3,50 15 52,50 5 17,50

Sulfato de Cobre kg 4,50 25 112,50 50 225,00

Cal kg 1,00 25 25,00 50 50,00

Fungicidas de Contato kg 16,00 25 400,00 25 400,00

Fungicidas Sistêmicos kg 90,00 19 1.710,00 25 2.250,00

Inseticidas L 40,00 6 240,00 6 240,00

Fosfito de Potássio L 20,00 30 600,00 30 600,00

Dormex L 48,00 4 192,00 4 192,00

Ac. Giberélico gr 7,00 10 70,00 10 70,00

Grampo cx 2,00 35 70,00 35 70,00

Fita Plástica Pc 3,50 50 175,00 50 175,00

Caixas de papelão un. 1,20 3.600 4.320,00 3.600 4.320,00



Tratos Culturais 8.400,00 7.000,00

Mão-de-obra 35% da produção total



Depreciação 1.493,00 1.493,00



Total por safra 20.758,00 18.124,50

Fonte: Mello, L. M. R.





Tabela 3. Outros investimentos

Unidade Preço Quant. Valor

Alceador ud 180,00 2 360,00

Tesoura de poda ud 50,00 4 200,00

Tesoura de raleio ud 17,50 6 105,00

Mangueira 5/16 m 3,50 70 245,00

Martelo ud 13,00 1 13,00

Alicate ud 15,00 1 15,00

Equipamento de proteção(ha/ano) ud 50,00 2 100,00

Capote (ha/ano) ud 18,00 2 36,00

Máscara ud 40,00 1 40,00

Botas (ha/ano) par 29,00 2 58,00

Contentores ud 10,00 20 200,00

Roçadeira Manual ud 1000,00 1 1.000,00

Cano PVC 1/2 (ha) m 80,00 1 80,00

Bomba MB 42 ud 2000 1 2.000,00

Motor monofásico 5cv ud 890 1 890,00

Barra Completa ud 80 1 80,00

Total 5.422,00

Fonte: Mello, L. M. R.







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